terça-feira, 22 de junho de 2010

Verdades inventadas...




“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.

Clarice Lispector”

Quero a liberdade de todos os ventos lacerando a ordem imutável do que é solene e lúgubre porque não me “contenho” nas margens do que deveria ser “eu”. Descarto as verdades que não são minhas, dispenso os conceitos criados pelos incontestáveis...Quem garante que é inverdade minha realidade, se a vivo tão intensamente como delírio lógico vital pro meu equilíbrio. Dispenso as cores que seduzem as telas e envenenam os olhos, sou adepta do preto no branco. Incomoda-me a incerteza do amanhã, me agridem as ponderações de um livre arbítrio sem argumentos.

É Clarice, também quero as verdades inventadas por mim...

By Vânia Moraes

3 comentários:

  1. Oi, minha querida! Agradeço pelas palavras gentis! Que texto lindo! Adoro Clarice!
    Concordo com ela:

    “Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.

    Clarice Lispector”

    "E para escrever
    a gente
    se ajeita
    em letras despidas...

    ...uma confissão
    de pecados
    absolvidos em poemas
    que moram
    dentro
    do sacrário
    da nossa alma".

    Abraço e bom domingo!

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